Bordado
de Guimarães
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Ana Isabel Silva - 933156827
Ana Teresa Monteiro - 963064378
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Maria da Conceição Ferreira - 253417427 / 918353518
Maria do Sameiro Fernandes - 253414266 / 917929392
Sara Oliveira - 966883719
BORDADO DE GUIMARÃES
O bordado de Guimarães é considerado o que designamos por «bordado rico», ou seja, um bordado executado a linha branca normalmente sobre pano de linho cru e fino, por vezes de origem estrangeira, e no qual são utilizados diversos pontos minuciosa e delicadamente bordados por mãos femininas bem treinadas.
No final do século XIX início do século XX, o bordado de Guimarães, que nestes seus princípios talvez fosse preferível designar por «bordado popular de Guimarães» vai ser utilizado principalmente no traje do povo. Vai ornamentar a camisa de linho do lavrador, numa zona muito específica, o peitilho, bordado com cor branca, e complementado pela utilização da cor vermelha no nome bordado na ratoeira ou tabuleta. Era vulgar o nome bordado na tabuleta ser executado a ponto de cruz e não em bordado de Guimarães.
É apenas na década de 40 do século XX que o «bordado de Guimarães» começa a merecer a atenção de estudiosos. É de facto entre as décadas de 40 e 60 do século XX, depois de artigos de estudiosos, e da aprendizagem teórico-prática feita pelas alunas da Escola Francisco de Holanda no curso de Formação Feminina, no final dos anos 50, que se principia a teorização e a estabelecimento de normas para a execução do bordado de Guimarães. Começa nessa altura a buscar-se as características do bordado de Guimarães, a teorizar uma arte que era do povo e ao povo servia. É então que se lhe pesquisam tanto os motivos e os pontos que o caracterizam como aquilo que o torna diferente de outros bordados, por exemplo do bordado de Viana.